Abril foi o primeiro mês afetado totalmente pelo isolamento social. Mesmo assim, a diferença em relação a março de 2020 é de apenas -4,3%. "Em março, o cenário foi mais favorável, pois apesar da crise causada pela pandemia, as atividades essenciais absorveram um pouco das vendas de outras atividades que tinham caído muito. Já em abril isso não foi possível da mesma maneira, por conta de mais afastamentos e demissões", disse o assessor institucional da Federação das CDLs de SC (FCDL/SC), João Carlos Dela Roca. 


Além disso, o resultado catarinense é bem melhor do que a média nacional, que despencou 16,8% em abril. "A diversificação da economia catarinense e a criatividade do empreendedor foram aliados importantes para que esse recuo não fosse maior", afirmou. 


 


Em Santa Catarina, na comparação anual, as principais reduções aconteceram nos subsetores de equipamentos para escritório (-55,6%), vestuário e calçados (-44%), combustíveis e lubrificantes (-23,9%), e móveis (-23,1%).


De todas as categorias pesquisadas, apenas o subsetor de hipermercados e supermercados fechou o mês no azul: 13,6%.


No varejo ampliado, as vendas de veículos, motocicletas e peças caíram 47,2%. Já no comércio de materiais de construção, o recuo foi de 10,8%.