Mesmo em pandemia, três municípios elevam número de empregos
05/08/2020
Mesmo em pandemia, três municípios elevam número de empregos
Araranguá
No comparativo entre a média de empregos entre os anos de 2020 e 2019, o extremo sul manteve uma média semelhante a do estado, com um percentual estável, mesmo diante da pandemia enfrentada na área da saúde e com consequências na economia. A região teve um decréscimo de menos 1.039 empregos, com um percentual de - 2,82%. Santa Catarina perdeu no mesmo período 53.592 empregos em um percentual de -2,58%. Destaque para Turvo que cresceu + 1,13%, Morro Grande + 2,80% e Ermo foi líder em crescimento com + 9,23%. O negativo ficou com Sombrio que perdeu 698 empregos (percentual de - 10,97%).
O responsável pelo movimento econômico da AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense) Ailson Piva, aponta que os dados são computados pelo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. O setor agropecuário trouxe reflexos positivos para Turvo (+16) e Araranguá (+7). O saldo final foi de 18 vagas criadas. Já na área de comércio, apenas Santa Rosa do Sul (+9) atingiu números positivos. Araranguá (-326) e Sombrio (-197) tiveram índices bastante negativos neste setor. Foi a área com maior perda de empregos, com menos 662 postos de trabalho.
Já em relação a área de construção, os números intercalaram bastante, chegando em um total negativo de 91 vagas. No ranking de perdas, o segmento da indústria chegou a menos 309 vagas. Apesar disso, Araranguá teve nesta área a contratação de 251 pessoas, sendo que a maior perca foi em Sombrio com menos 421.
Na tabela de serviços a soma deu cinco postos a mais preenchidos. Araranguá foi quem mais contratou (40) e Sombrio quem mais perdeu (52).
Referente ao mês de junho, o saldo foi negativo, com perda de 114 empregos. Serviços e agropecuária tiveram índices positivos, mas comércio, construção e indústria foi negativo.
Para o responsável pelo movimento econômico, os números trazem reflexões mais positivas. “Vivemos um ano de bastante complexidade, mas a média tem sido bastante estável para o extremo sul. Nosso povo tem trabalhado e buscado alternativas, uma marca desta região”.
Para o presidente da AMESC, prefeito de Balneário Gaivota, Ronaldo Pereira da Silva, gestores municipais, empreendedores e cidadãos tem se preocupado em lutar para superar todas as dificuldades. “Temos enquanto prefeitos a preocupação de conscientizar as pessoas diante da pandemia da saúde para que o setor econômico seja menos penalizado. Não é fácil gerenciar todos os reflexos. Se cada um se prevenir e fazer a valorização de nossa terra, vamos superar a tudo isto que viemos enfrentando”.
Nenhum ítem cadastrado
Utilizamos cookies para sua melhor experiência em nosso website. Ao continuar nesta navegação, consideramos que você aceita esta utilização.
Ok Política de Privacidade
Últimas Notícias
Copyright 2018 - Todos os direitos reservados - Jornal Sul Catarinense