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Notícias | Variedades


Tropas argentinas são mobilizadas na fronteira com SC após megaoperação no RJ

31/10/2025

O governo argentino mobilizou tropas para reforçar a fronteira com o Brasil após a megaoperação contra uma facção criminosa no Rio de Janeiro que deixou ao menos 121 mortos. Entre 150 e 200 militares foram enviados para Bernardo de Irigoyen, na província de Misiones, cidade que faz divisa com Santa Catarina, especialmente com o município de Dionísio Cerqueira.


A tropa conta com radares, drones, helicópteros e sistemas de comunicação de alta tecnologia, atuando em conjunto com forças federais e provinciais argentinas. Segundo o governo argentino, o objetivo é conter eventuais movimentos de fuga ou reorganização de criminosos após a operação no Rio.


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A ministra argentina da Segurança, Patricia Bullrich, afirmou que a medida é preventiva:


“Estamos reforçando as fronteiras para proteger os argentinos de qualquer ‘desmobilização’ que possa ser gerada pelos conflitos no Rio de Janeiro.”


Reforço também no Paraguai


Além da Argentina, o Paraguai também reforçou seu policiamento nas regiões fronteiriças. O presidente Santiago Peña determinou operações especiais nos departamentos que fazem divisa com o Brasil.


A megaoperação no Rio


A ação no Rio mobilizou 2,5 mil agentes e é considerada a operação mais letal da história do estado, com 121 mortos até o momento, segundo dados do governo fluminense. No entanto, há divergência nos números oficiais: o governador Cláudio Castro mencionou 58 mortes, enquanto outros registros apontam 64 mortos inicialmente confirmados e ao menos 65 corpos encontrados por moradores no dia seguinte.


Entre as vítimas estão:


4 policiais civis
3 policiais militares
4 moradores
2 suspeitos vindos da Bahia


Outras vítimas civis atingidas por balas perdidas


Até agora, 81 pessoas foram presas, e as forças de segurança apreenderam 75 fuzis, duas pistolas e nove motocicletas.


O foco da operação foi o cumprimento de 100 mandados de prisão, incluindo alvos fora do Rio de Janeiro, ligados à facção investigada.


As circunstâncias das mortes e o uso da força estão sendo analisados por autoridades, enquanto entidades de direitos humanos acompanham os desdobramentos.






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# Fonte: NSC Total / (Foto: Tânia Rêgo, Agência Brasil)

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