O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) deflagrou, na manhã desta quinta-feira (30), a operação “Fake Notes” para investigar um esquema de fraudes que teria causado prejuízo milionário a uma rede de hotéis em Balneário Camboriú.
Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em residências e na sede da empresa investigada.

As ações ocorreram em Balneário Camboriú, Camboriú, Chapecó e São Miguel do Oeste, em Santa Catarina, além de Jacarezinho, no Paraná. A Justiça também determinou o bloqueio de contas bancárias e sequestro de bens no valor total de R$ 2.031.217,81.

Esquema envolveria funcionários e empresários

Segundo o Ministério Público, a investigação apura crimes de estelionato e associação criminosa. Há indícios de que parte dos funcionários do grupo hoteleiro tenha se aliado a prestadores de serviços e empresários para emitir notas fiscais falsas e superfaturadas.

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Os pagamentos eram aprovados sem que os serviços fossem prestados, e os valores supostamente repassados eram divididos entre os envolvidos, apontou o Gaeco.

O órgão também busca identificar se o esquema se restringe ao grupo hoteleiro alvo da investigação ou se o modus operandi foi utilizado em outras redes.

Bens apreendidos e continuidade da investigação

Os materiais recolhidos nas buscas serão analisados pela Polícia Científica. Os laudos e documentos devem auxiliar o Gaeco a identificar mais participantes e ampliar o alcance da operação.

O caso segue sob sigilo, e novas informações serão divulgadas assim que permitido pelo processo legal.

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