Candidatos ao governo de Santa Catarina se comprometem a reduzir carga tributária
11/08/2014
Os candidatos ao governo de Santa Catarina Raimundo Colombo, Paulo Bauer e Claudio Vignatti assumiram o compromisso de buscar a redução da carga tributária do Estado, se eleitos. Eles participaram de painel na Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), na sexta-feira (8), em Florianópolis. No encontro, a Fiesc debateu com os candidatos a Carta da Indústria, documento que contempla as demandas do setor, elencadas a partir de pesquisa com industriais e do trabalho realizado por meio dos diversos fóruns de discussão da Fiesc.
"Até agora buscamos o compromisso com o não aumento da carga tributária. Queremos o compromisso de iniciar um programa de redução dela. Não estamos mais satisfeitos com o não aumento", afirmou Côrte. "Temos a expectativa que os candidatos incorporem em seus programas de governo a agenda de melhoria e investimentos que estamos propondo e esperamos que seja implementada pelo candidato que vier a ser eleito", completou.
No encontro, os postulantes ao governo foram questionados se firmariam o compromisso de não aumentar a carga tributária de competência do Estado e de iniciar um processo de redução gradativa do ICMS.
"Temos uma carga tributária extremamente elevada e complexa. É preciso simplificá-la e melhorá-la ao máximo", defendeu Raimundo Colombo. "A redução dos impostos é um trabalho que tem que ser feito permanentemente. Essa é nossa meta. Minha proposta é muito clara nesse aspecto: tem que diminuir o tamanho e o custo do Estado e aumentar a sua eficiência", disse.
Paulo Bauer, por sua vez, disse que reduzir a carga de impostos e simplificar o sistema tributário é uma necessidade. "Este é um pleito antigo, que precisa ser enfrentado e tratado com responsabilidade. Precisamos assegurar a boa aplicação dos recursos e, também, diminuir a carga", ressaltou. Ele defendeu ainda a criação dos conselhos de gestão fiscal, que estão previstos na lei de responsabilidade fiscal.
"A Constituição de 1988 cometeu um grande erro ao constitucionalizar o sistema tributário nacional. Conseguimos mudar o Simples no Brasil, com a diminuição da alíquota", disse Cláudio Vignatti. "Arrecadamos mais porque o Simples passou a garantir que o empreendedor individual pague, de fato, o que deve. O nosso sistema tributário é o mais arcaíco que tem. Precisamos arrecadar mais sem aumentar os tributos", afirmou.
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