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Notícias | Política


Colombo reúne secretários para estabelecer meta de corte de gastos

23/05/2016











Em dez dias governador deve anunciar tamanho do corte. Saúde "teve uma explosão de custos" que serão cobertos com saldos da dívida










Foto: Fernando Bond/Agência Adjori




Em entrevista coletiva pouco antes da reunião do Colegiado no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira, em Canasvieiras, o governador Raimundo Colombo anunciou que em dez dias serão anunciados novos cortes de gastos no Governo. "Tenho todos os números da situação do Estado e também um número na minha cabeça. Mas não vou impor um corte, vou compartilhar para que todos sejam responsáveis pelas medidas", disse o governador. "Vamos cortar tudo o que é possível cortar, sem prejudicar a sociedade”, prometeu.

Na reunião de hoje (23) na Capital os secretários, técnicos e gestores de estatais foram divididos em grupos, que primeiramente assistiram uma extensa apresentação da situação fiscal e contábil do Estado. Depois esses grupos passaram a estudar metas de corte por área. "Na semana que vem queremos que eles se reúnam novamente e apresentem as metas de corte de cada setor. Só então vamos compatibilizar com o que imaginamos e anunciar os cortes de forma técnica e criteriosa", explicou Colombo.

"Houve uma explosão de custos na Saúde. Na Educação e na Segurança estamos com pequenos déficits e não temos nenhuma surpresa nas outras áreas que exijam intervenção. Quanto à Saúde, vamos aportar recursos de emergência oriundos das parcelas da dívida que diminuíram por causa da decisão do STF de dar 60 dias para negociação com a União", afirmou.

"Precisamos fazer contenção para promover o equilíbrio. Mas já estamos pensando em 2017, que tudo leva crer será pior do 2016. Amanhã o Governo Federal vai anunciar suas metas, mas tenho pouca esperança de melhoria", lamentou o governador. Os números do desempenho da economia catarinense mostram o tamanho da crise: com uma arrecadação que caiu 1% com relação a abril do ano passado, as exportações tiveram queda de 16 por cento e as importações de 32 por cento até março. A venda de veículos novos caiu 30,8 por cento, o comércio encolheu 12 por cento e o consumo de energia caiu 4%.



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