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Notícias | Política


Djalma Berger e Claudio Vignatti assumem diretoria da Eletrosul

21/07/2015



A Eletrosul está com uma nova diretoria, Djalma Berger foi escolhido para a presidência, e Claudio Vignatti para a diretoria financeira da entidade. A nomeação foi aprovada pelo Conselho Administrativo na última quinta-feira (16). Em entrevista coletiva concedida hoje (21) ambos falaram sobre a nomeação e o futuro da estatal.






Djalma é formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e em Administração de Empresas pela Escola Superior de Administração e Gerência da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Com relação ao futuro ele diz: “Nossa principal preocupação é com a segurança no setor elétrico, é pra isso que vamos trabalhar”.


Vignatti cursou Gestão Pública na Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), atuou como servidor da Prefeitura de Chapecó e presidiu o sindicato que representa o funcionalismo público do município. “Pra mim é um novo desafio. Estou me inteirando de toda a realidade da empresa, e tenho me reunido com as equipes de todos os setores e já trabalhando com a questão de recursos”.


Estava presente na coletiva também, Rogério Bonini, que faz parte do Conselho Administrativo da Eletrosul. Ele diz que os funcionários possuem uma grande preocupação com os destinos da empresa: “Estávamos preocupados com a situação, porque vínhamos vendo, desde o começo do ano, que, por uma série de razões políticas, a Eletrosul estava estagnada. Todos ficaram satisfeitos com a escolha”.


Na próxima terça-feira (28) acontece a posse formal da diretoria, com a presença do presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto.


Saúde Financeira


Vignatti esclareceu que ainda está se inteirando da atividade financeira da entidade, mas adianta que as contas e as obras de gerações de energia estão dentro do cronograma, as que não estão são por problemas ambientais e outras licenças, nada ligado à Eletrosul.


“Nós ainda temos crédito a buscar junto ao Governo Federal também. Mas como um todo, pelo que já analisei, a empresa está equilibrada financeiramente”, afirma Vignatti. Ele também adianta que se pretende fazer encontros com os governadores de Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, que são os estados onde a empresa tem sua área de atuação. Essas reuniões serviriam para falar sobre os investimentos nesses estados e possíveis parcerias.


Outras fontes


Questionado sobre as usinas termelétricas, que utilizam carvão, Djalma disse que essa é uma opção para garantir a segurança energética no Estado. “Hoje, sabemos que as usinas hidrelétricas já não conseguem suprir toda a demanda de energia. A usina de carvão é sim uma opção, pois com a tecnologia de filtros ela não é tão poluente. Mas, apesar disso, nosso foco tem sido as energias renováveis, como a eólica, principalmente no Rio Grande do Sul”.


Eletrosul


A Eletrosul Centrais Elétricas S.A. é geradora e transmissora de energia, controlada pela Eletrobras. Com 46 anos, consolidou sua atuação no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e, mais recentemente, em Rondônia.


Possui cinco hidrelétricas em operação no Sul, além de participar da implantação de outras duas grandes usinas no Norte: Jirau e Teles Pires.


O sistema de transmissão próprio é constituído por 44 subestações e uma conversora de frequência, com capacidade total de transformação de 25.817,80 MVA, e 11.140,36 km de linhas.


A Eletrosul também tem parceria, equipamentos ou presta serviços de operação e manutenção em mais 41 subestações (2.851,00 MVA) e 4.750,90 km de linhas de propriedade de outras empresas.



# ADJORI/SC

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