Fecomércio/SC faz encontro com senador e deputados para rejeitar cortes ao Sistema S
28/09/2015
Os três parlamentares se comprometeram em apoiar a causa, cuja articulação por parte de confederações e federações está ocorrendo em todos os estados brasileiros e também diretamente junto às bancadas do Senado e da Câmara. Breithaupt afirmou ainda que "rejeitamos qualquer aumento de impostos" e que concordou que "é preciso fazer cortes na carne, não na nossa carne, que é a que gera empregos, renda, tributos e promove o ensino de qualidade em todos os níveis, um exemplo para o mundo".
Depois de uma exposição sobre o funcionamento e os benefícios do Sistema S feito pelos diretores regionais do Sesc, Roberto Martins, e do Senac, Rudney Raulino, o deputado Edinho Bez hipotecou todo apoio à rejeição do corte que representará R$ 6 bilhões para o Sistema S e disse que "o Brasil precisa de quem faz algo para sair dessa crise, e o Sistema S faz".
O presidente da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, deputado Jorginho Mello, não só defendeu o Sistema S como também pediu que o Senado aprove as novas regras do Supersimples que passaram pela Câmara. Convocou as confederações, federações, associações e demais entidades "para colocarem gente lá em Brasília". "Tem que fazer um movimento popular junto ao Congresso, com muita força, porque senão vocês vão perder esses R$ 6 bilhões. Mobilizem-se já!", argumentou Jorginho Mello.
O senador Paulo Bauer afirmou que a oposição "fará o que for possível pela aprovação integral do Supersimples". Sobre o confisco de 30% do Sistema S, lembrou que é o único representante da oposição na Comissão Mista de Orçamento, que recebeu a proposta orçamentária do governo para 2016 já com um déficit de R$ 30 bilhões. Na sabatina feita na Comissão com o ministro da Fazenda Joaquim Levy, o senador disse que perguntou a ele "como o senhor diz que veio para arrumar a casa, se o próprio Governo não arruma sua casa e prevê gastar 30 bilhões acima do que vai arrecadar?".
Para Bauer, "temos que manter a unidade da indústria e do comércio e o setor produtivo tem que cobrar do governo, e não ser cobrado. Perguntei ao presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade: 'Quando os dirigentes de todo o Brasil vão se reunir e dar um soco na mesa?'"
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