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Notícias | Política


Necessidade de um estudo de impacto ambiental mais completo foi um dos principais pontos da conversa entre representante da Fatma e vereadores sobre a

26/05/2014

Araranguá


Na última quinta-feira, dia 22, a obra de recuperação do nível das águas da Lagoa do Caverá voltou mais uma vez à pauta. Em Florianópolis, os vereadores Adair Jordão (PT), Jacinto Dassoler (PP),  Geraldo Mendes (PT) e o presidente da Câmara Municipal de Vereadores, Ozair da Silva,  o Banha (PT), conversaram com o presidente da Fatma, a Fundação do Meio Ambiente, Alexandre Waltrick, sobre a liberação da licença ambiental da obra da Lagoa e a análise do EAS, o Estudo Ambiental Simplificado.


 


O diretor superintendente da Fama, a Fundação Ambiental do Município de Araranguá, Paulo Simon, e o chefe de gabinete da deputada Ana Paula Lima (PT), Erlédio Pering, acompanharam os vereadores.


 


Na conversa, Waltrick ressaltou que o documento anterior precisa de complementações e apontou a necessidade, em virtude das características da Lagoa, de se realizar um EIA - RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental). "O próprio EAS estava identificando que a vazão da Lagoa é muito maior do que se esperava", ressaltou.


 


A equipe da Fatma já fez um encaminhamento ao Deinfra, o Departamento Estadual de Infraestrutura, responsável pelo projeto, para que tome as providências diante do novo quadro referente à obra da Lagoa. Para se ter uma ideia, só o EAS chegou a R$ 800 mil. Já a realização de um EIA - RIMA pode ultrapassar o valor de R$ 1 milhão.


 


O vereador Adair Jordão, que participou de encontros mais antigos a respeito do tema, faz uma avaliação sobre o ocorrido recentemente. "A  reunião foi positiva, porque a gente teve a oportunidade de acompanhar de perto o assunto. Já sobre a obra, acho que foi um retrocesso com relação ao processo", ressaltou.


 


Já o vereador Jacinto Dassoler, presidente da Comissão de Agricultura, Cooperativismo, Ciência, Tecnologia, Desenvolvimento, Economia e Meio Ambiente da Câmara Municipal, destacou a urgência da obra. "A situação está gravíssima. A gente está há mais de dez anos brigando pela Lagoa do Caverá", alertou.


 


Para Saber Mais


Um EIA- RIMA leva em consideração fatores como a fauna e as condições do solo. O relatório obtido, por meio dos levantamentos realizados, deverá ser publicado em edital. Após essa etapa, há um prazo de 45 dias para que uma audiência pública seja solicitada pela comunidade (cerca de 50 ou mais pessoas) ou pelo Ministério Público. Depois da realização da reunião, um parecer é elaborado, de maneira que seja autorizado ou não o licenciamento de uma obra


 



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