Sombrio do faz de conta
02/12/2015
“Aqui em Sombrio a prefeitura fala que está tudo bom, mas não está nada bom. É um faz de conta só” assim pode ser resumido as queixas dos vereadores, Queu (PP), Marcelo Areão (PT) e Edson da Rosa “Som” (PMDB), que reclamaram do excesso de propaganda e a real condição da Infraestrutura, Saúde e Educação, na sessão da Câmara de Vereadores, na última segunda-feira (30).
“Saúde boa onde?”
“Escuto toda hora que a Saúde está boa, mas vou dizer nós temos de melhorar muito para chegar a ficar bom”, declarou o vereador Som, que reclamou da falta de atendimento nos postos de Saúde. “Uma mulher precisa fazer um exame de câncer de mama, ela sai da Garuva e vem para Sombrio e não é atendida, na Garuva não atende e na Boa Esperança não tem médico. Ai pergunto vai ser atendida onde? Aí tem de ir para Jacinto Machado ou outra cidade. E vem eles dizer que a Saúde em Sombrio tá boa”, falou e relatou a sua situação que por não conseguir ser atendido em Sombrio foi para o Hospital de Jacinto Machado.
“Não é necessário achincalhar o governo”
Vereador Marcelo Areão ressaltou toda a sua indignação com o investimento em marketing e a falta de obras em especial na educação. “Me acusam diversas vezes me acusam de achincalhar o Governo, mas vereador , ai vejo a aprovação do secretário de obras chegar aproximadamente a 30%, a pior de todos os secretários. Aí digo não é necessário achincalhar o governo”, alfinetou Marcelo, que ainda ressaltou o alto investimento em marketing. “Nós temos aqui o meu informativo de mandato. Eu faço dois por ano e gasto R$ 550. Nós aprovamos nessa casa um orçamento de marketing do Governo Municipal de cerca de R$ 600 mil. É verdade que a Prefeitura tem uma circulação de propaganda maior, mas agora de uma de menos de mil reias para uma de quase seiscentos mil é uma discrepância muito grande”, enfatizou. Areão acrescentou que nos investimentos de publicidade está a confecção do Programa de Aceleração do Crescimento de Sombrio – PACS. “Nós temos aqui no PACS, e eu gostaria de discutir o PACS, vou falar aqui da educação que está nele que temos R$ 3 milhões para reforma da Escola Jovem, corri atrás disso muito, diversas vezes na SDR e em Florianópolis e esse recurso se perdeu. Como é que vamos cumprir o PACS agora? Como é que a gente faz para cumpri o que tá no livro?” declarou o vereador, que ainda citou R$ 2 milhões que estão ali descritos para a reforma do Catulo, e que há uma previsão de não ficar pronta a obra até o final de 2016. “Tivemos a dois anos atrás a venda dos dois terrenos da Januária para o Instituto Federal Catarinense, que trouxe para os cofres da prefeitura cerca de R$ 1,6 milhão. Essa vende tiraria o CEI e CEAC para outro lugar, já temos a aprovação para a construção dos dois, já se tem o recurso e nada é feito. Está tudo indo a passo de tartaruga. É de ficar “INDIGNALDO”, finalizou.
Buracos em Sombrio: “Se bobear caí dentro”
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