Estudo da FECAM aponta que municípios catarinenses têm R$ 75 milhões a receber do Ministério da Cidadania
19/04/2019
Estudo da FECAM aponta que municípios catarinenses têm R$ 75 milhões a
receber do Ministério da Cidadania*
Todas as 21 regiões, divididas por Associações de Municípios, aguardam
repasse.
18/4/2019 - Municípios de Santa Catarina aguardam o repasse de R$ 75
milhões do Ministério da Cidadania para manutenção da oferta continuada dos
serviços da Assistência Social. O número é resultado de um estudo da
Federação Catarinense de Municípios (FECAM) que aponta que os atrasos vêm
ocorrendo desde o ano de 2017. Em evento da assistência social neste mês de
abril, durante a Marcha de Prefeitos, em Brasília, a prefeita de São
Cristóvão do Sul, Sisi Blind, entregou em nome da FECAM, documento
solicitando ao secretário nacional da Assistência Social, Lelo Coimbra*, *o
repasse regular e automático aos municípios. Os prefeitos Claudio Junior
Weschenfelder (Guarujá do Sul) e Kleber Mércio Nora (Jaborá) também
participaram do encontro.
Segundo a assessora em políticas públicas da FECAM, Janice Merigo, o atraso
dos repasses impacta, principalmente, na oferta dos serviços que são
prestados em especial na prevenção e proteção de situações de violência e
na oferta de serviços continuados as famílias que vivenciam as violações de
direitos. “A partir do momento que o município implanta a política de
assistência social, as famílias passam a ter os serviços e equipamentos
como porta de entrada para fragilidade de familiares e comunitários.
Muitos municípios estão ofertando os serviços com recursos próprios e isso
onera os cofres públicos porque deveria ser cofinanciamento, ou seja,
responsabilidade da União, Estado e municípios”, explica Janice. Os valores
são utilizados pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS),
Centro de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Abrigos,
Famílias Acolhedoras e Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).
Janice destaca que as parcelas pagas em 2019 são referentes a valores de
2017 e 2018. Ela comenta que duas são as justificativas do Fundo Nacional
de Assistência Social para explicar o atraso. A primeira é de que não houve
o desembolso dos recursos pelo Governo Federal para que o Fundo transfira
para os municípios. A segunda justificativa é em relação a Portaria 36/14,
que diz que os municípios que têm até 12 parcelas em conta não terão
prioridade no repasse dos recursos. “A FECAM, desde 2014, solicita ao
Ministério a revogação dessa Portaria, pois entendemos ser de direito o
repasse regular e automático aos municípios. Além disso, o Ministério
precisa prestar apoio técnico nos Estados, para que os municípios consigam
fazer a gestão financeira e orçamentária da melhor forma possível”, reitera
Janice.
Conforme o levantamento da FECAM, atualmente 122 municípios possuem mais de
12 parcelas em conta. Para saber quanto cada município tem a receber ou se
as parcelas estão em dia, basta acessar o estudo da FECAM em
http://bit.ly/2CFdDi7. O acesso é feito em um painel on-line por município.
*VALORES A RECEBER*
Pelo painel também é possível verificar o valor a ser liberado por
Associação de Municípios. A GRANFPOLIS é a que lidera a lista com o maior
número de valores a receber: R$ 11 milhões, seguida pela AMUNESC: R$ 8
milhões; AMFRI: R$ 7 milhões; AMUREL: R$ 6 milhões; AMMVI: R$ 5 milhões;
AMAVI, AMOSC e AMURES: R$ 4 milhões cada; AMPLANORTE e AMVALI: R$ 3 milhões
cada; AMAI, AMARP, AMAUC, AMEOSC, AMERIOS, AMESC, AMMOC e AMREC: R$ 2
milhões cada; AMPLASC e AMURC: R$ 1 milhão cada e a AMNOROESTE fecha a
lista com R$ 928 mil a receber.
Mostrando 1 - 12. Total de 157 em 14 página(s).
Utilizamos cookies para sua melhor experiência em nosso website. Ao continuar nesta navegação, consideramos que você aceita esta utilização.
Ok Política de Privacidade
Últimas Notícias
Copyright 2018 - Todos os direitos reservados - Jornal Sul Catarinense