Saúde da ADR Araranguá capacita profissionais dos Municípios sobre prevenção à febre amarela e investigação de óbitos
17/03/2017
A Gerência Regional de Saúde reuniu na tarde desta sexta-feira, 17, no auditório da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, os coordenadores que atuam nos setores de atenção básica e vigilância epidemiológica das Prefeituras do Extremo-Sul.
Entre os assuntos abordados, estava a vigilância em relação aos casos de epizootia, mais especificamente em primatas não humanos (macacos), que tem como objetivo a prevenção de casos humanos de febre amarela através da identificação precoce da circulação viral na população de macacos mortos ou doentes. A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos, de curta duração e de gravidade variável, mas que pode levar à morte.
Segundo o biólogo Fábio Pereira Sabino, da Gerência Regional de Saúde, deve ser comunicado imediatamente à vigilância epidemiológica do Município e à gerência de Saúde para as medidas necessárias qualquer situação de atropelamento, adoecimento ou morte de macacos. “Os macacos não transmitem a febre amarela para o homem. Eles são os primeiros a adoecer, por isso, nos alertam do perigo. A ocorrência de animais doentes ou mortos indica que a doença pode estar presente e que há risco das pessoas também adquirirem a febre amarela”, disse.
O biólogo ressalta que a Região do Extremo-Sul não está localizada na área com recomendação da vacina. Portanto, devem procurar as Unidades Municipais de Saúde para o recebimento da mesma apenas as pessoas que pretendam viajar para estas áreas com pelo menos dez dias antes da viagem. Em Santa Catarina 162 Municípios integram a Área com Recomendação para Vacinação (ACRV). Até o dia 24 de março, residências desses Municípios serão visitadas por agentes comunitários de saúde para resgatar indivíduos não-vacinados, garantindo a prevenção e o controle da doença.
Investigação de óbitos
Durante o encontro, a coordenadora regional do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) Valdete Schuelter Tártare realizou capacitação com os coordenadores sobre investigação de óbitos de mulheres em idade fértil, óbito materno, infantil e fetal. Ela falou sobre os critérios de avaliação de evitabilidade do óbito, e reforçou a importância de realizar a investigação em tempo hábil, para melhorar os dados estatísticos apresentados.
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