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Notícias | Saúde


Sombrio planeja centralizar programas de saúde mental

10/10/2016

Durante toda esta segunda-feira  a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com as secretarias de Educação e Bem Estar Social e com o Samae, realizou no calçadão da Avenida Nereu Ramos, bem no Centro de Sombrio, um evento de conscientização do Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado exatamente neste dia 10 de Outubro.


Ações de orientação de saúde bucal, nutricional, aferimento de pressão, atividades esportivas como o xadrez e a capoeira, e apresentações artísticas da Apae foram as atrações que chamavam a população que passava nas ruas.


O Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Nasf, participou das atividades, assim como o Cras, o Creas, o Ceac e a Apae.


“O objetivo é conscientizar os cidadãos sobre a existência desse trabalho junto de todas as secretarias que trabalham diretamente com o cidadão em alguma espécie de vulnerabilidade e mostrar que trabalhamos diariamente com os mais diversos casos, atingindo mais de 90% de resultado positivo dos pacientes que não abandona o tratamento”, explicou a psicóloga Leonete pereira de Souza.


Em Sombrio, atualmente, são 3.151 cidadãos cadastrados no programa Municipal de Saúde Mental, que ganhará nos próximos dias o reforço do Caps, Centro de Atenção Psicossocial.


Na Secretaria de Saúde, atendem três psicólogos e dois psiquiatras diariamente. No Social e na Educação também existe o atendimento psicológico em programas que serão integrados e terão coordenação centralizada.


“Nosso objetivo é integrar todos estes programas para que trabalhem como uma engrenagem perfeita, nos cadastros, registros de atendimento e acompanhamento em todos os setores. Educação, Saúde e Social precisam estar interligadas para o atendimento da saúde mental se tornar unificado, contínuo e resolutivo”, explicou o prefeito Zênio Cardoso.


A depressão ainda assusta


 


De acordo com o psicólogo João Roges, o problema que gera o maior número de atendimentos e tratamento ainda é a depressão. E em todas as idades.


“Crianças e adolescentes também têm sofrido desse mal e a gente descobre na maioria dos casos através de brincadeiras e desenhos. O acompanhamento e o tratamento têm dado bons resultados, especialmente porque pesquisamos e vamos a fundo, inclusive acompanhando a família do paciente, onde pode estar o problema, ou sua condição social que geralmente, nestes casos, tem certa vulnerabilidade”, explica.


Ansiedade, fobia e déficit de atenção são os outros casos que mais geram procura do serviço de saúde mental do município com crianças.


Para os adultos o estresse e a depressão ainda são campeões de atendimento e por vezes a medicação é a primeira procura, o que ameniza, segundo o psicólogo, mas que não pode ser a bengala do paciente.


“A medicação pode ser utilizada para iniciar o tratamento, amenizar a situação e iniciar a busca pela cura do problema. Mas não pode tornar o paciente dependente. Por isso o tratamento com terapia é o caminho mais indicado, mesmo que o medicamento entre junto nestes casos”, finaliza.

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