Transtorno emocional precisa ser debatido
24/09/2019
Região
Quando se fala em Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio, precisa-se derrubar tabus, usando a empatia e o acolhimento
Transtornos emocionais não são “frescuras”. Toda a pessoa que sofre, e que tem ideações suicidas, emite sinais. Alguns são sutis, por vezes difíceis de identificar. Outros, são bem claros e é importante ver e tentar ajudar. Durante todo o ano é necessário estar atento a quem está ao lado, porém no chamado Setembro Amarelo se reforçam as orientações ao quebrar tabus e falar sobre suicídio, porque é importante trabalhar a prevenção.
“O apoio do qual tratamos é apoio emocional familiar/amigo; apoio psicológico, psiquiátrico, religioso (não importa o credo), ou apoio à saúde física. Quem precisa de apoio emocional, psicológico: peça ajuda! Percebe alguém em situação preocupante? Ofereça ajuda! Procure a rede de CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) da região, hospitais, unidades básicas de saúde e de assistência social”, orienta o voluntário, Roberto Caldas.
Roberto lembra a importância de ser ouvido. “Para acolhimento e uma conversa com sigilo do assunto e anonimato de quem liga, garantidos, procure o CVV. A ligação é gratuita (de celular, fixo ou telefone público) para o fone 188, ou ainda acessando o chat online, em www.cvv.org.br”.
Os integrantes da RPV (Rede de Proteção à Vida) e do CVV (Centro de Valorização da Vida) listam alguns sinais aos quais é necessário prestar atenção:
• Se já tentou o ato, este é o maior sinal de que algo está errado. Ela precisa de ajuda.
• Se está diagnosticada com algum transtorno mental, não pode haver sinal mais claro. É preciso ficar atento a esta pessoa, cercando-a de apoio, acolhimento e ajuda.
• Se usa drogas, sejam quais forem, é outro sinal evidente.
• Se frases como “eu preferia estar morto”; “vou sumir”; e outras parecidas, são ditas, acredite nesta pessoa. Ela não está querendo chamar a atenção. E precisa de apoio imediato.
• Se pratica a automutilação, aqui está outro aviso contundente. Algo vai mal. Ela precisa apoio imediato.
• Se o apetite está anormal (muito ou pouco), é preciso conversar com esta pessoa e oferecer apoio.
• Se o isolamento social é frequente, perigo máximo. É preciso estar ao lado desta pessoa, oferecendo um apoio que a retire deste isolamento.
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