A equipe da Vigilância Sanitária de Balneário Gaivota organizou uma
palestra na Câmara de Vereadores, nessa terça-feira, 15, com proprietários
de açougues e mercados para repassar as alterações ocorridas no que diz
respeito ao comércio de carnes em açougues e similares. O chamado foi feito
e os proprietários desses estabelecimentos compareceram em massa na
reunião, com a presença de aproximadamente de 25 pessoas atentas a cada
nova informação.

As informações são da Diretoria de Vigilância Sanitária de Santa Catarina-
DIVS/SC, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, a qual esclarece sobre
comércio de carnes em açougues com o decreto de 09/01/2015 publicado no
Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. “A palestra teve o objetivo de
orientar sobre a manipulação e a comercialização de carnes e derivados”,
falou a fiscal sanitarista Taise Raupp.


Natália Bernardes Domingos é diretora da Vigilância Sanitária e ressaltou
que as instruções repassadas servem para nortear os passos dos comerciantes
de forma que desenvolvam o melhor trabalho aos clientes de seus
estabelecimentos “somos sim um órgão fiscalizador, mas dentro de nossa
abrangência cabe ressaltar a parte de instrução aos comerciantes para que
possam trabalhar de forma correta sem causar problemas futuros”.


Os estabelecimentos de armazenamento, fracionamento e venda de carnes e
derivados poderão ser classificados em estabelecimentos/açougues tipo A e
tipo B. As atividades permitidas no açougue denominado tipo A são:
Porcionar, reembalar e rotular carnes e similares já inspecionadas na
origem, comercializar carne moída embalada para autoatendimento com prazo
de validade estabelecido pelo responsável técnico, sendo inferior ao prazo
de validade da embalagem original da carne, comercializar carnes expostas
nos balcões de autoatendimento (carnes embaladas em bandejas descartáveis e
expostas no supermercado), manipuladas no próprio estabelecimento, desde
que mantenham a temperatura do alimento igual ou inferior a 7ºC. Logo no
açougue tipo B, é permitido porcionar, armazenar e vender carnes e
similares já inspecionadas na origem, podendo apenas porcionar conforme
pedido do consumidor ou expor porcionadas à venda em balcões com controle
de temperatura, enquanto perdurar o tempo necessário para venda.


Um exemplo é vender apenas carne moída desde que, moída na presença do
consumidor. Comercializar derivados de carne (embutidos cárneos) e de
pescados pré-embalados, desde que após abertos sejam conservados na
embalagem original do estabelecimento industrial produtor. A fiscal
sanitarista Taise explicou e tirou as dúvidas necessárias quanto à
definição de açougue tipo A ou B “A escolha de se enquadrar no tipo A ou B,
não é da Vigilância Sanitária e sim de cada dono de estabelecimento”, falou
Taise.

A Vigilância Sanitária trabalha com um conjunto de ações capaz de eliminar,
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da
prestação de serviços de interesse da saúde. Atuando nas indústrias e
comércios de alimentos, comércio e utilização de medicamentos, serviços de
saúde, serviços de beleza e estética, serviços sociais para crianças,
adultos e idosos, vigilância ambiental, controle de qualidade da água para
consumo humano, análise de projetos, saúde do trabalhador e também em
educação em saúde “nossa efetividade garante aos comerciantes e clientes,
através de capacitação e instrução, mais qualidade nos serviços prestados
nas áreas que atendemos” concluiu a diretora Natália.